segunda-feira, 16 de agosto de 2010

UNIVERSIDADE DEMITE PROFESSOR CATOLICO POR EXPLICAR ENSINO DA IGREJA CATOLICA SOBRE HOMOSEXUALIDADE.

Kathleen Gilbert
URBANA, Illinois, EUA, 12 de julho de 2010 (Notícias Pró-Família) — Um professor católico foi demitido da Universidade de Illinois por enviar um email aos estudantes num curso sobre doutrina católica, explicando como a atividade homossexual é contrária à lei moral natural.
Kenneth Howell de Champaign, IL, também perdeu seu emprego na diocese de Peoria no Centro Newman da universidade, onde ele havia trabalhado durante 12 anos, depois que autoridades universitárias confrontaram Howell acerca do email.
Howell havia ensinado “Introdução ao Catolicismo e Pensamento Católico Moderno” no Departamento de Religião da universidade desde 2001.
Num relato postado no site CatholicVoteAction.org, Howell diz que embora os estudantes no curso tenham muitas vezes discordado do ensino católico no passado, na primavera de 2010 ele “notou a reação mais estrondosa que já sofri” com relação ao ensino católico contra a homossexualidade como moralmente errada.
“Parecia fora de proporção a tudo o que eu havia conhecido até aquele momento”, escreveu ele. Isso, disse ele, o levou a enviar um email explicando “como essa questão pode ser decidida dentro de sistemas morais rivais”, contrastando utilitarismo e lei moral natural.
“Se entendemos o utilitarismo como um tipo de análise de custo/benefício, tentei mostrar-lhes que sob o utilitarismo, os atos homossexuais não seriam considerados imorais ao passo que sob a lei moral natural eles seriam”, escreveu ele. “O motivo disso é que a lei moral natural, diferente do utilitarismo, julga a moralidade na base dos próprios atos”.
No email, conforme citado pela Associated Press, Howell havia escrito: “A Lei Moral Natural diz que a Moralidade tem de ser uma resposta à Realidade. Em outras palavras, os atos sexuais são apropriados apenas para pessoas que são complementárias, não as mesmas”.
Depois do final do semestre, Howell diz que foi chamado ao escritório de Robert McKim, diretor do Departamento de Religião, onde foi informado de que seu email havia sido encaminhado ao Gabinete de Questões Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transgêneras, e que ele não mais poderia ensinar na universidade. Apesar da discussão do conteúdo do email, disse Howell, McKim “estava bastante insistente em que meus dias de ensino no departamento estavam acabados”.
Howell ofereceu não lidar com o assunto de homossexualidade em classe, e “declarou que me despedir por ensinar a posição católica numa aula sobre catolicismo era uma violação da liberdade acadêmica e meus direitos de Primeira Emenda de liberdade de expressão. Isso não fez nenhuma diferença”.
Pelo fato de que a diocese de Peoria só permite que professores universitários ensinem no campus do Centro Newman, Howell perdeu sua posição ali também. Howell está agora adotando ações legais com um advogado do Fundo de Defesa Aliança.
Tentativas iniciais de contatar a Diocese de Peoria e a Universidade de Illinois não tiveram êxito até o momento da publicação. O Dr. Howell evitou comentar antes de falar com seu advogado.
O caso, embora fora do comum nos Estados Unidos, já era prenunciado por discriminação semelhante no Canadá e outros países. O Dr. Chris Kempling, professor na Colúmbia Britânica, foi intimado por má conduta profissional e sua licença foi suspensa depois de escrever cartas a um jornal local explicando a convicção cristã sobre a homossexualidade. Kempling lutou contra as acusações até o Supremo Tribunal do Canadá, onde seu recurso foi negado — deixando-o com centenas de milhares de dólares em honorários legais para pagar.
Os advogados do FDA vêem o caso de Howell como parte de uma tendência lúgubre nas universidades.
“Uma universidade não pode censurar a expressão dos professores — inclusive expressões em sala de aula relacionadas ao tópico da aula — meramente porque certas ideias ‘ofendem’ um estudante anônimo”, disse o advogado de Howell, David French, advogado sênior do FDA. “Despedir um professor por ensinar o real conteúdo de seu curso é escandaloso. É ridículo que uma universidade demitiria um professor sem nem mesmo lhe dar uma chance de se defender quando ele estava simplesmente ensinando convicções católicas numa aula sobre convicções católicas”.
Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com
Fonte: http://noticiasprofamilia.blogspot.com
Veja também este artigo original em inglês: http://www.lifesitenews.com/ldn/2010/jul/10071205.html

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