segunda-feira, 30 de maio de 2011

A transformação do ser


Uma das coisas que mais gostamos é de comodismo. É própria de todos nós, a vontade de estar sempre numa posição confortável, pois odiamos as dificuldades. Priorizar nosso bem estar sobre todos e tudo, parece ser um instinto natural do ser humano, e na maioria das vezes, o egoísmo é o sentimento que motiva. Todavia, na contramão do sistema, está o evangelho de Jesus, propondo um novo estilo de vida baseado nos padrões do reino.

Também faz parte de nossa natureza, viver de maneira individualista e egocêntrica. E não sei se sou a única por aqui que pensa assim, mas acho que isso só tem nos trazido problemas... Sem contar a falta de amor que também é a origem de todos os males. Mesmo com todas essas constatações, a inclinação para a mudança não é comum; a maioria de nós se conforma a viver segundo os próprios impulsos e desejos que em essência são maus. Parece um tipo de pessimismo, mas uma rápida análise da História ou até mesmo uma análise íntima nos revelará quem realmente somos. Quem quiser trilhar o caminho inverso, tem uma longa e difícil caminhada pela frente; O caminho é apertado, mas ao mesmo tempo revela vida.

Mudar hábitos ou idéias, nem sempre é fácil, mas se faz necessário. Não se pode por “remendo novo em veste velha”. A mentalidade e os atos antigos são incompatíveis com a nova vida nos moldes do reino de Deus, por isso é preciso rejeitar comportamentos antes tidos como normais e adotar uma nova conduta diante de Deus, dos homens e de si próprio. Acomodar-se com os padrões correntes baseando a própria vida em um sistema totalmente carnal e diabólico, é ser conivente com ele. O chamado de Deus em Rm 12: 2 é à transformação do ser através do novo entendimento concedido por Jesus Cristo. No reino, a revolução começa dentro de si mesmo.

O inconformismo com as ideologias, comportamentos e padrões que nos é imposto não é suficiente se nos limitamos à teoria. Tem de haver transformação em nós e no mundo ao redor, e só poderemos mudar alguma coisa ou pelo menos ser relevante de alguma forma, se usarmos o amor para revolucionar o meio em que vivemos. Mahatma Gandhi disse e eu concordo: "O amor é a força mais sutil do mundo". Uma pessoa que se diz seguidora de Cristo e não consegue praticar o perdão e o amor, precisa urgentemente se perguntar se entendeu o evangelho.

Os seguidores de Jesus têm de literalmente segui-lo imitando-o em toda sua forma de ser. Pois, Ele mesmo amou a todos, serviu demonstrando humildade, respeitou quem não o aceitou mesmo quando seus discípulos disseram: “taca fogo aqui”, perdoou a ignorância das pessoas quando não sabiam e/ou não entendiam o que faziam e seguiu honrando o Pai vivendo para cumprir Sua vontade. Portanto, o que Deus nos diz é: Não se conforme com a antiga mentalidade que vez ou outra tenta retornar ao lugar, não se conforme com os rumos tortuosos que o mundo tem tomado. Antes, revolucione!

“E não vos conformeis com este século, mas transformais-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.” RM 12:2

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Por,
Helen Araújo

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Eu sou um Santuário de Deus?



  Até pouco tempo atrás, muitos cristãos pensavam na igreja apenas como o templo (no sentido de uma construção feita por homens, dentro da qual se realiza os cultos). Ao perceberem que essa ideia, além de ser contrária a bíblia, estava levando os servos de Deus a serem mais preocupados com a estrutura eclesiástica do que com as vidas dentro da estrutura, alguns irmãos, principalmente das “igrejas” menos tradicionais, começaram a repetir um chavão baseado nos textos de “Atos 7: 46 – 49” e “I Coríntios 3: 16”: Você é a igreja!

    A “nova” interpretação de templo do Espírito Santo, baseada em uma sincera preocupação com o cristianismo, trouxe grandes contribuições para o Reino de Deus. Passou-se a valorizar menos as quatro paredes.
      Porém, além dessa interpretação não ser completa, incentivou outro sentimento entre os crentes em Deus que também trouxe consequências ruins. Os cristãos começaram a se isolar, pois criam que sozinhos tinham a presença de Deus, começaram a perder a ideia de que fazem parte de um coletivo e passaram a ter um sentimento maior de auto-preservação, como se cuidar do templo do Espírito Santo fosse proteger o seu próprio corpo.

Vamos ver onde está o erro de interpretação, a partir de um dos textos citados.

“Vocês não sabem que são santuário de Deus e que o Espírito de Deus habita em vocês?” (NVI)
“Não sabeis vós que sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?” (Almeida Corrigida e Revisada Fiel)
I Coríntios 3: 16

     Percebam a diferença do verbo para o adjetivo. Em qual número está verbo? E o adjetivo? Percebam que Paulo fala a vários, classificando-os como uma coisa só.

      Contudo, essa interpretação ainda é um pouco vaga. É apenas um texto e apenas um detalhe. E texto sem contexto, é pretexto.
Por isso, continuaremos andando pela bíblia para nos fundamentarmos melhor.

      Eis então um texto que expressa, além da mesma diferença de número, a ideia de que todos nós, juntos, que formamos O Templo do Espírito Santo:

“É nele que também vós outros entrais conjuntamente, pelo Espírito, na estrutura do edifício que se torna a habitação de Deus.” (Versão Católica)
“Nele vocês também estão sendo juntamente edificados, para se tornarem morada de Deus por seu Espírito.” (NVI)
“No qual também vós juntamente sois edificados para morada de Deus em Espírito.” (Almeida Corrigida e Revisada Fiel)
Efésios 2: 22

    Se vocês forem olhar os versículos anteriores a essa afirmação, verão que Paulo, dando uma ideia de como funciona essa estrutura, começa lembrando que fazemos partes de uma única família, que estamos edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas e que Jesus é a pedra angular desse santuário.

Portanto, vocês já não são estrangeiros nem forasteiros, mas concidadãos dos santos e membros da família de Deus, edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, tendo Jesus Cristo como pedra angular, no qual todo o edifício é ajustado e cresce para tornar-se um santuário santo no Senhor.” [Efésios 2: 19 – 21]

    Ao analisarmos o funcionamento da estrutura, veremos outras afirmações que fortalecem a ideia de que, juntos, formamos um único templo de Deus.

    A primeira coisa que temos que saber, é que Jesus é a pedra angular. A base principal dessa igreja. Tanto é que Cristo disse a Pedro, em “Mateus 16”, que sua afirmação "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo" é a pedra sobre a qual o próprio Jesus edificaria sua igreja.

E o fundamento dos profetas e dos apóstolos?

    Os profetas, no Antigo Testamento, eram usados por Deus para levarem sua mensagem ao povo deste (leis, fim dos tempos, alertas, problemas, a vinda do Messias...). Uma das principais mensagens foi dada pelo principal profeta (Moisés): A Lei.
Sabemos, por “Hebreus 10: 1”, que a lei era apenas uma sombra das coisas que ainda estavam por vir. Na verdade, todo o texto de “Hebreus” mostra como a lei foi toda cumprida em Jesus Cristo.

Será que existia na lei algo que simbolizava a igreja que foi iniciada por Jesus?

Nem é preciso lembrar-vos do templo de Israel, não é verdade?
Contudo, as semelhanças não param por aí.
QUANTOS SÃO OS APÓSTOLOS?

Observem o primeiro altar levantado para Deus.

“Moisés, então, escreveu tudo o que o Senhor dissera. Na manhã seguinte Moisés levantou-se, construiu um altar ao pé do monte e ergueu doze colunas de pedra, representando as doze tribos de Israel.” [Êxodo 24: 4]

    Os 12 apóstolos são as doze colunas do verdadeiro Templo de Deus que já foi representado, como sombra, no Antigo Testamento.
Vejamos a confirmação no Novo Testamento:

“Reconhecendo a graça que me fora concedida, Tiago, Pedro e João, tidos como colunas...” [Gálatas 2: 9]

E é por isso, que no novo céu e na nova terra, seus nomes estarão nos doze fundamentos da cidade.

“A muralha da cidade tinha doze fundamentos, e neles estavam os nomes dos doze apóstolos do Cordeiro.” [Apocalipse 21: 14]

    Talvez agora, também consigamos entender a razão de Jesus somente ter escolhido doze apóstolos para sua igreja. Não mais que isso.

     Então não existem outros apóstolos? Não e sim. Da igreja global, só há estes doze: André, Bartolomeu (Natanael), Tiago (Filho de Alfeu), Tiago (Filho de Zebedeu), João, Judas (não o iscariotes), Mateus, Felipe, Simão Pedro, Simão Zelote, Tomé e Matias (substituto de Judas iscariotes, o traidor). Contudo, de igrejas locais, podem existir outros apóstolos. Como foi o caso de Paulo em relação à Corinto:

“Se eu não sou apóstolo para os outros, ao menos o sou para vós; porque vós sois o selo do meu apostolado no Senhor.” [I Coríntios 9: 2]

     Lembrando que apóstolo é uma coluna da igreja. Ou seja, sustenta o peso, dá a base e serve de apoio. Não o contrário.

     Bem... Se já vimos que todos nós, juntos, formamos o templo do Espírito Santo, e que nesse templo Jesus Cristo é a pedra principal, e os apóstolos, fundamentados pela ordem dada por Deus por meio dos profetas, são as doze colunas, onde, exatamente, estamos nessa estrutura?
Para responder a essa pergunta, terei que recorrer a Pedro, que, ao mesmo tempo em que confirma o que Jesus disse a ele (Cristo é a pedra principal), também fala sobre o nosso lugar no templo.

À medida que se aproximam dele, a pedra viva — rejeitada pelos homens, mas escolhida por Deus e preciosa para ele — vocês também estão sendo utilizados como pedras vivas na edificação de uma casa espiritual para serem sacerdócio santo, oferecendo sacrifícios espirituais aceitáveis a Deus, por meio de Jesus Cristo.
Pois assim é dito na Escritura: ‘Eis que ponho em Sião uma pedra angular, escolhida e preciosa, e aquele que nela confia jamais será envergonhado’.” [I Pedro 2: 4 – 6]

    Reparem que não somos comparados a tijolos, que têm suas formas padronizadas. Somos comparados a pedras, cujos tamanhos e formas são irregulares. E as pedras que somos, assim como a pedra angular, são vivas. Lembrando da importância de sermos um organismo, e não uma organização.

    Talvez Pedro, ao dizer que somos pedras vivas, e que Jesus é a pedra angular, tenha feito isso ao lembrar-se do que Jesus disse a ele:

“E eu lhe digo que você é Pedro (ou pedra – como todos nós somos, segundo o próprio Pedro), e sobre esta pedra (Cristo, o Filho do Deus vivo - segundo o próprio Pedro) edificarei a minha igreja, e as portas do Hades não poderão vencê-la.” [Mateus 16: 18]

      Com isso, já podemos concluir que ninguém, isolado, é templo do Espírito Santo. Juntos, formamos o Santuário de Deus.

“Pois onde se reunirem dois ou três em meu nome, ali eu estou no meio deles". [Mateus 18: 20]

       Então, quer dizer que Deus não se manifesta através de um cristão se este não estiver na companhia de outro?

Não é isso.
Estou dizendo que Deus se manifestará através de um cristão, sozinho ou acompanhado, se este tiver a consciência de que faz parte de um coletivo.

E é por isso que Jesus nos deixou, como ensinamento de oração, o “Pai Nosso” e não o “Pai Meu”.

Mudemos, então, nossa visão de proteção do templo quando lermos:

“Se alguém destruir o templo de Deus, Deus o destruirá; porque o templo de Deus, que sois vós, é santo.” [I Coríntios 3: 17]

Soli Deo Gloria

Por,

Vitor Louredo de Souza - Facebook

domingo, 22 de maio de 2011

600 milhões de pessoas viajam todo ano para manter relações sexuais com menores

(CLARÍN) Em matéria publicada no dia 9 de maio, o jornal argentino Clarín denuncia o turismo sexual, especialmente de crianças e adolescentes em "países com legislação e autoridades permissivas, que fomentam um contexto de impunidade a mediadores e traficantes de pessoas e com ampla parcela da população na indigência".



O texto destaca que muitas crianças chegam aos contextos de turismo sexual infantil (TSI) por meio de redes criminosas que, por vezes, compram ou ganham sua "posse" dos próprios parentes.



"O fluxo de turistas sexuais em busca de meninas e meninos provém sobretudo da Europa Ocidental (Espanha, França, Itália, Alemanha e Bélgica) e países escandinavos, Estados Unidos, Ásia, Austrália e países do Golfo; e se dirige até os países mais pobres do Sudeste Asiático (Tailândia, Camboja, Índia), África e alguns países latinoamericanos (Costa Rica, Brasil, Cuba e México).



O turismo sexual infantil é favorecido pelo maior poder aquisitivo dos viajantes e pelos baixos preços nos países de destino. Associado quase sempre à pedofilia, responde também a consumidores que consideram mais excitantes indivíduos de outros grupos étnicos.



Segundo a Organização Internacional de Migração e Turismo, a cada ano 600 milhões de pessoas, em sua imensa maioria homens, viajam a diferentes destinos do mundo para manter relações sexuais com menores de idade" (trecho traduzido da nota original).



O combate ao abuso sexual infantil é assunto em voga. Nesta quarta, 18 de maio, doze cidades brasileiras farão parte da Marcha contra a Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, movimento organizado por redes e organizações evangélicas como parte da Campanha de Enfrentamento à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes no Turismo, liderada pela RENAS (Rede Evangélica Nacional de Ação Social). A iniciativa visa destacar o aumento do risco de o problema se intensificar com a chegada da Copa do Mundo de Futebol no Brasil em 2014.

Fonte - http://www.ultimato.com.br/conteudo/600-milhoes-de-pessoas-viajam-todo-ano-para-manter-relacoes-sexuais-com-menores

sexta-feira, 13 de maio de 2011

PRECONCEITO

Precisamos acabar com o preconceito em nossas igrejas e aceitarmos que o outros são diferentes de nós!




Jesus aceita o diferente!

Que preconceito nada irmão! Você está maluco?! A igreja tem aceitado todo tipo de pessoas de braços abertos! O alcóolatra, a prostituda, o viciado, o homossexual, o tatuado, a garota cheia de piercings, o boca suja, a lésbica, a divorciada, o estressado ou nervoso, o jovem problemático e rebelde, e são todos bem-vindos em nossa igreja!!! ALELUIA!!! Com licensa que vou rir um pouco, huahuahuuhaaaa… Com muitas exceções, e igrejas e ministérios onde o poder do Espírito Santo domina, definitivamente não são pessoas bem vindas em muitas de nossas igrejas, e isto se manifesta onde? Aonde? Em nossos corações, através do sentimento chamado “PRECONCEITO”. Não podemos e nem compactuamos com pecado, é claro, mas a obra de convencimento do pecado, da justiça e do juízo não é nossa, é do Espírito Santo, não podemos enfiar goela abaixo o evangelho como ouço histórias e aberrações sendo cometidas por uma possível defesa de “JESUS” e do evangelho e de mudança de comportamento para que o outro possa parecer um pouco conosco. Bem voltando ao assunto, a Wikipedia e um dicionário de filosofia definem bem a palavra “PRECONCEITO”:



Preconceito é um juízo preconcebido, manifestado geralmente na forma de uma atitude discriminatória perante pessoas, lugares ou tradições considerados diferentes ou “estranhos”. Costuma indicar desconhecimento pejorativo de alguém, ou de um grupo social, ao que lhe é diferente.

Conceito formado com base em julgamento próprio que exige tom depreciativo da diferença; análise tendenciosa; discriminação provocativa

Definido aqui como um julgamento prévio rígido e negativo sobre um indivíduo ou grupo, o conceito deriva do latim prejudicium, que designa um julgamento ou decisão anterior, um precedente ou um prejuízo. As anotações básicas incluem inclinação, parcialidade, predisposição, prevenção.

Ou seja o preconceito não é nada mais, nada menos que um julgamento depreciativo de alguém, opa, vamos lembrar do que Jesus falou: “Não julgais para não serdes julgados”. Porque o ministério de Cristo era tão impactante através de relacionamentos e pela pessoa de Cristo levar homens e mulheres a abrirem o coração para Deus?! JESUS NÃO TINHA PRECONCEITO com quem fosse até ele! E é tão engraçado como através dos anos observei que muitos irmãos e irmãs depois de alguns anos de evangelho se sentem os próprios donos da igreja, se é que dá para dizer a igreja tem dono, é claro que o dono e proprietário é Cristo. Mas se eu como mordomo ou “possivelmente” um dos donos da casa não desejo que outrem faça parte de minha família, ou entre na minha casa porque ela é diferente de mim, posso facilmente enxotá-la com a vassoura de “fogo” pois ela é digamos “diferente” de mim ou não se encaixa no perfil de minha igreja ou de meus irmãos. Por isso não me importo, e nunca


Jesus aceita o diferente

me importei se não me encaixo nos padrões daquilo que as pessoas acham que deve ser um homem ou uma mulher de Deus, pois apenas Deus e somente Ele pode saber as verdadeiras intenções de quem é puro e verdadeiro, e de quem é impuro e mentiroso. Acho válido os grupos dentro das igrejas, o que não é válido é abandonar a própria sorte do vil tentador aquele irmão ou irmã que não se encaixa em meu grupo. A igreja é chamada na palavra de multiforme sabedoria de Deus, se der chance ao diferente ele poderá mostrar também que é uma das muitas formas de sabedoria de Deus.



Não seja preconceituoso, aceite que o outro é diferente, e que mesmo diferente de você, Cristo o ama do mesmo modo que te ama!



Jo. 13- 34 Um novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei a vós, que também vós vos ameis uns aos outros.



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