quinta-feira, 24 de junho de 2010

Folheto "Renato Russo" e “Uma Igreja para quem não gosta de "Igreja"!"

A pouco tempo, editamos um folheto, que fala sobre o AMOR, e que traz na capa uma foto do cantor, poeta e compositor Renato Russo, com o refrão de uma de suas musicas “é preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã......” e contamos que isso Jesus já havia falado há mais de 2000 anos, e baseamos na parábola do Jovem Rico, que faria tudo para entrar no Reino dos Céus, menos abrir mão dos seus bens materiais, DIVIDINDO COM OS NECESSITADOS”. Na ultima folha colocamos o nosso endereço e a frase: “UMA IGREJA PARA QUEM NÃO GOSTA DE IGREJA”. Essa expressão causou a revolta de alguns Mestres denominacionais e de alguns cristãos que se preocuparam. Mas é isso mesmo. “UMA IGREJA PARA QUEM NÃO GOSTA DE IGREJA”, Antes de expressar a minha visão sobre a igreja atual, transcrevo um artigo do Pastor da IBAB - Ed René Kivitz. (De quem ouvi pela primeira vez essa expressão) Mas adianto aqueles que se preocuparam – Sou Pastor de uma base interdenomnacional, membro de Igreja da Batista (portanto sou Batista), luto pela Igreja, mas aberto a todas as formas de louvor ao Nosso Deus, Creio no Único Deus, Pai, Filho e Espírito Santo. Jesus Cristo Senhor absoluto, que morreu em nosso lugar e sigo aquilo que ele ensinou.

Na próxima semana, estarei publicando os fatos que me levaram a optar pela "IGREJA PARA QUEM NÃO GOSTA DE IGREJA".

Pr. Marcão

Uma igreja para quem não gosta de igreja - Ed René Kivitz

Aos nossos filhos e aos filhos dos nossos filhos

Ninguém tira um pedaço de um vestido novo para o coser em vestido velho; do contrário, não somente rasgará o novo, mas também o pedaço do novo não condirá com o velho. E ninguém deita vinho novo em odres velhos; do contrário, o vinho novo romperá os odres e se derramará, e os odres se perderão; mas vinho novo deve ser deitado em odres novos. E ninguém, tendo bebido o velho, quer o novo; porque diz: O velho é bom. (Lucas 5: 36-39)




Desde 1991, quando ouvi Bill Hybels falando de "uma igreja para quem não gosta de igreja", caminho na direção de buscar uma experiência de espiritualidade para além dos limites da mentalidade religiosa. Acredito que este é o sentido da parábola de Jesus: o vinho novo da espiritualidade cristã não cabe dentro do odre velho da religiosidade, que àquela época era basicamente judaica e farisaica e que, a bem da verdade, não mudou muito nestes últimos 2000 anos.

Uma igreja para quem não gosta de igreja deve se livrar dos pesos do tradicionalismo, legalismo e formalismo, identificados pelo Dr. Russell Shedd como alguns dos grandes inimigos da igreja contemporânea. O tradicionalismo, conforme Nicolai Berdiav, cristão ortodoxo russo, é a fé morta dos que ainda vivem, diferente da tradição, a fé viva dos que já morreram. Legalismo, como afirmação da lei acima do ser humano: mais vale fazer o que é certo, ainda que isso sacrifique o homem, como se o homem tivesse sido criado para o sábado e não o sábado para o homem. Formalismo, como expressão de uma devoção automática, mecânica, onde a forma importa mais que o conteúdo, os ritos valem mesmo que praticados sem paixão.

Uma igreja para quem não gosta de igreja deve ser livre de um deus totalitário, opressor, que impõe sua vontade à força, doa a quem doer. Deve se aproximar mais do "Deus servo sofredor", o cordeiro manso e humilde, capaz de manter acesa a chama do pavio que ainda fumega e cuidar de segurar sem quebrar a cana já moída.

Uma igreja para quem não gosta de igreja deve abandonar a postura exclusivista e sectária de dona da verdade, como se Deus fosse sua propriedade e somente os seus iguais fossem íntimos do céu. Deve se abrir ao diálogo, buscar discernir as manifestações da graça de Deus, que transbordam os portões das catedrais.

Uma igreja para quem não gosta de igreja deve se ocupar não em atender aos caprichos de seu público interno, mas em ser relevante, útil e servidora das multidões que vivem no mundo "como ovelhas sem pastor".

Uma igreja para quem não gosta de igreja deve ser "reformada, sempre se reformando", caminhar ancorada na rocha - o Cristo, mas ao sabor do vento - o Espírito. Não deve ter medo de experimentar, arriscar, ousar, tentar. Não deve ter vergonha de errar, voltar atrás, pedir perdão e recomeçar.

Uma igreja para quem não gosta de igreja deve priorizar suas crianças, adolescentes e jovens. Deve adequar sua agenda, diversificar suas atividades, dinamizar sua liturgia, atualizar sua metodologia, ampliar sua tematização, aprender a falar outras línguas, usar múltiplas mídias.

Uma igreja para quem não gosta de igreja deve pensar o amanhã como se fosse hoje. Dar prioridade aos seus filhos e aos filhos dos seus filhos que virão. Deve abrir passagem, ceder espaço, compartilhar poder com as novas gerações.

Uma igreja para quem não gosta de igreja deve amar o vinho mais que o odre, viver embriagada do vinho em detrimento de preocupada e apegada ao odre. Deve abrir mão do controle necessário à manutenção do velho e acolher o Espírito, que é sempre livre para fazer chegar o novo. Cair de joelhos e lá permanecer, apaixonada aos pés de Jesus, o Cristo de Deus, que faz novas todas as coisas.

Ed René Kivitz

segunda-feira, 21 de junho de 2010

A GRANDE COMISSÃO DA IGREJA

Em Mateus 28.18-19, após morto na cruz e sepultado por três dias, saído da tumba em poder de ressurreição, Jesus ordena aos doze apóstolos: “Ide por todo o mundo e fazei discípulos de todas as nações” (ARA).

O objetivo é claro, Jesus não tinha apenas a intenção que se compartilhasse as Boas Novas, desejava que seus seguidores formassem servos semelhantes a eles, que pudessem dar prosseguimento à missão, isto é, que formassem discípulos.

A Grande Comissão é um imperativo, está baseada e sustentada pela autoridade do Senhor ressurreto e exaltado, que promete estar sempre com o seu povo.

Ao pronunciar o comissionamento, Jesus estava prestes e ascender ao céu. Quando alguém está de partida, suas últimas palavras são sempre as mais importantes. Antes de subir, as últimas palavras de Jesus a seus discípulos foram de instrução. Elas nos faz saber que:

• os discípulos continuavam sob a autoridade do Mestre;

• os discípulos deveriam fazer mais discípulos;

• os discípulos deveriam batizar e ensinar os novos discípulos a obedecerem a Jesus;

• Cristo estaria com os discípulos todos os dias por intermédio do Espírito Santo.

Embora nas missões anteriores Jesus tivesse enviado seus discípulos apenas aos judeus (Mateus 10.5-6), a partir daquele momento a missão ganhava proporção mundial.

Nas palavras da Grande Comissão, entendemos que evangelizar não é uma opção, mas uma obrigação de todos que os que consideram Jesus como Senhor. Não somos todos evangelistas no sentido formal desta palavra, mas recebemos os dons necessários para ajudar a realizar essa grande obra. Ao obedecermos, temos o conforto de saber que Jesus estará sempre conosco.

A cruz de Jesus Cristo tem sido chamada de “sustentáculo da história cósmica”. O destino eterno de cada ser humano depende desse relacionamento da pessoa com Jesus e sua obra na cruz. Como seguidores do Mestre, devemos refletir profundamente sobre a morte e a ressurreição de Jesus e seus significados.

Cada discípulo, depois de refletir sobre seu entendimento quanto a morte e ressurreição de Jesus, precisa refletir sobre o que a cruz significa a um vizinho, ao amigo, aos membros da família, aos colegas da escola e do trabalho.
Você tem certeza de que cada um dos indivíduos que conhece já veio aos pés da cruz e recebeu a salvação que só Cristo pode dar? Se não, ore para saber como você pode ser um instrumento preparado para levar estas pessoas ao Calvário hoje. Esta missão pode envolver um telefonema, uma carta, um e-mail, um convite para almoço, uma tarde juntos. Peça para Deus que prepare seu coração, peça uma porta aberta oportunamente, e ousadia enquanto compartilha a mensagem transformadora do Evangelho.

O discipulado demanda tempo, esforço, dedicação, acompanhamento, aconselhamento, paciência, sabedoria e amor. Não é tarefa nada fácil, mas extremamente recompensadora.

Em Atos 1.8, lemos as seguintes palavras de Cristo: “Recebereis poder , ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até os confins da terra”. Jesus é o Senhor de toda a terra. Ele morreu pelos pecados dos povos de todas as nações. Assim, devemos ir e conquistar novos discípulos, seja em nossa vizinhança ou em outros países. O avanço dos pregadores das Boas Novas até os confins da terra, fazendo discípulos, é a síntese do cristianismo.



Texto adaptado e compilado:
Revista Caminhada Diária, nº 2, edição de 1987 (Editora Sepal).

Parabola da Galinha e do Porco

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Carta do Som do Céu

O Acampamento Som do Céu completou a sua 25ª edição nesse mês de abril, feriado de Semana Santa. Os músicos e demais artistas ali reunidos puderam debater dois temas bastante pertinentes e elaborar, como fruto dessas discussões, uma carta chamada CARTA AO SOM DO CÉU, que reproduzo logo abaixo.


Esperamos que ela sirva de diretriz para muitas das igrejas locais e artistas cristãos que, como nós, desejam servir ao Senhor de todo o coração, toda alma e todas as forças.

http://ultimato.com.br/blogs/carlinhosveiga/2010/02/17/25-anos-de-som-do-ceu-carta-do-som-do-ceu/